Não vá para longe!
Não precisa ir para China
Nem Islândia, Suazilância ou ao Taj Mahal.
O melhor é ficar, permanecer
Aí mesmo onde está.
Você pode até não saber, mas
Rostos estranhos,
Línguas estrahas,
Corpos estranhos,
Comida estranha
não é o que você busca.
Ouça o que digo!
Não queira, com força faraônica
Voar no azul infinito para
Chegar – quem sabe- até a lua.
Meu bem será tudo em vão.
Pois o amor de sua vida
Está bem aí
Do outro lado da rua.
4 comentários:
Essa estrofe me remete aquela velha frase que diz: quem ou o que gostamos está mais próximo de nós e nem nos damos conta disso, é o principal do poema para mim é o que fica, lateja e permanece...Buscamos sempre algo, isso é constante em seus poemas e em meus comentários também ( coisas de filósofos...), mas esse tem um direcionamento claro para um ser amado, ou não, vai saber! (Um ser amado não necessariamente de carne e osso, pode ser uma flor, uma estátua, um animal, uma criança, um símbolo...). Poetas são seres traiçoeiros ainda mais em se tratando de interpretar o seu eu lírico ou suas misteriosas composições. Porém o que deve ficar do poema para o leitor ou suposto crítico literário é o que eles conseguem sugar e deglutir, ou pelo menos tentar fazer isso. Aquilo que mexe e ao mesmo tempo é trivial. Na verdade, ao interpretar um poema o interprete passa a querer ser o poeta, ou melhor, passa a ser um pouco o poeta, como em um passe de mágica, e isso é prazeroso apesar de ares delituoso. Pois bem, depois desse comentário, posso não ser a dona do poema, mas me senti em muitos momentos, ou pelo menos quis ser! Posso?
cadê o amor da minha vida? com certeza não esta do outro lado da rua. snif...snif...snif.... lindo o poema parabéns....
cadê o amor da minha vida? com certeza não esta do outro lado da rua. snif...snif...snif.... lindo o poema parabéns....
também o amor se encontra bem dentro da gente.
no silêncio da oração...
lindo amei!
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