Amor indiferente




quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Por que não falas comigo
se estou do teu lado esquerdo?
Por que conversas com outras pessoas
que mal importam com o que dizes,
se mendigo uma palavra para ti a todo instante?
O que devo fazer para chamar tua atenção?Alinhar ao centro
Devo gritar?
Correr?
Chorar?
Gritar seu nome estranho no meio da avenida cinzenta?
Me diga, pois te desejo tanto!
Pensei que um ambíguo olhar bastasse,
mas não, não basta, nunca bastaria.

Tenho sede,
tenho fome

e tudo se faz tão evidente que tu não percebes, que
pareces fingir não ver.
Eu estou em doação pública!
Todos me infestam com palavras, com sorrisos, com um tudo plenificante,
mas tudo é nada quando o tudo que anseio nada me oferece.
Me diga alguma coisa!
Rompa esse miserável silêncio que grita atrevido no meu peito flagelo, no meu peito oblação!
Rompa o silêncio e encha de luz o meu corpo franzino!
Rompa o silêncio, só isso.
Mesmo que seja para dizer adeus.

2 comentários:

Wander Veroni Maia on: 11 de dezembro de 2008 às 06:27 disse...

O problema do amor indiferente é justamente esse: a falta de amor próprio. Suplicar por atenção não é amor, é obsessão. Amor é outro coisa...é amizade, cumplicidade e tesão.

Abraço,

=]

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regina on: 26 de fevereiro de 2009 às 07:24 disse...

ooo poupem-me ... ke so me apetece vomitar !!! .....

 

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