Hoje acordei com uma espécie de tristeza estranha.
Não aquela, quase existencial,
mas uma meio neurótica,
louca,
desvairada,
por isso verdadeira.
Parece que hoje trago no peito
a tristeza milenar:
a tristeza de ser.
De ter sido.
A tristeza de ser a espécie sobrivevente.
Aquela que subjugou o resto para ser o
que se diz hoje de melhor,
de racional.
E quase rio de tão triste que soa isso.
E olhar para chuva que cai fina,
doce...
me faz pensar que os efeitos atmosféricos
confabulam para que acredite
numa suposta conecção entre
natureza e esta minha tristeza.
É tudo meio confuso.
Chove.
E dói.
Como dói.
A chuva deixou a finura de instantes...
Não aquela, quase existencial,
mas uma meio neurótica,
louca,
desvairada,
por isso verdadeira.
Parece que hoje trago no peito
a tristeza milenar:
a tristeza de ser.
De ter sido.
A tristeza de ser a espécie sobrivevente.
Aquela que subjugou o resto para ser o
que se diz hoje de melhor,
de racional.
E quase rio de tão triste que soa isso.
E olhar para chuva que cai fina,
doce...
me faz pensar que os efeitos atmosféricos
confabulam para que acredite
numa suposta conecção entre
natureza e esta minha tristeza.
É tudo meio confuso.
Chove.
E dói.
Como dói.
A chuva deixou a finura de instantes...
8 comentários:
gostei do poema
chove
rerer bem legal
Gostei muito do poema, dificil comentar poesia, mas eu gostei muito
Abraço
Muito bom o poema!!!
Voltando a visita
Realmente eu sei o que isso significa... e gostei muito este poema
E toda esperteza que julgamos ter, vai soar ainda mais triste quando tivermos noção de tudo aquilo que realmente destruirmos. Ai então, entenderemos a insanidade.
Adorei os poemas, especialmente
"isso é isso.
e por ser isso
basta"
(:
lindo poema! parabéns!
Adorei o poema
Gostei dessa poesia. Ela é bem melancólica e delicada.
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