Sobre os escombros,
sobre a floresta derrubada,
sobre o solo empoeirado,
sobre pedras e sangue,
sobre os corpos desalmados
nasce uma flor.
Frágil, delicada.
A afirmação da contradição.
Flor de Lótus?
Flor de Lis?
A rosa do B-612?
O lírio do campo que é mais belo do que todos os aparatos reais
que hoje floresce e amanhã nada é?
Nasce uma flor sobre o caos.
Nasce uma flor.
Isso é tudo.Tudo é a flor.
Em delírio, em êxtase perante o espetáculo germinativo,
grito engasgado de emoção: “A flor vencerá o canhão!”
Todos me olham fingindo não olhar
e, voltando à patológica indiferença, seguem pela rua movimentada.
sobre a floresta derrubada,
sobre o solo empoeirado,
sobre pedras e sangue,
sobre os corpos desalmados
nasce uma flor.
Frágil, delicada.
A afirmação da contradição.
Flor de Lótus?
Flor de Lis?
A rosa do B-612?
O lírio do campo que é mais belo do que todos os aparatos reais
que hoje floresce e amanhã nada é?
Nasce uma flor sobre o caos.
Nasce uma flor.
Isso é tudo.Tudo é a flor.
Em delírio, em êxtase perante o espetáculo germinativo,
grito engasgado de emoção: “A flor vencerá o canhão!”
Todos me olham fingindo não olhar
e, voltando à patológica indiferença, seguem pela rua movimentada.
2 comentários:
ah, muito bonito...me lembrou até aquela imagem das pessoas com flores para os soldados...sério, acabei visualizando isso....
(www.pollyok2.zip.net)
Bonito é, mas eu não consigo entender porra nenhuma disso... jakjakjakajk... ficava puta quando minha professora de português mandava explicar poema... jakjakajk
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