Cotações poéticas




sexta-feira, 5 de novembro de 2010


Eu sei que valho mais.
Eu valho mais que um discurso
mais que aplausos
sorrisos frios
mais que a letra lida e elogiada sem encanto.

Eu valho mais, muito mais...
Não vou me prostituir
me convencionar para agradar
os ditos eruditos que não veem
além do próprio espelho.
Tenho a minha beleza
o meu charme original
que não pode ser vendido
que não pode ser leiloado
que não pode virar objeto de cheirosas vitrines.

Meu valor vai além das cotações monetárias,
vai além das regrinhas enfadonhas da gramática,
vai além do arco-íris
do que penso que sou
do amor que penso amar.


3 comentários:

martaluzgonçalves on: 19 de dezembro de 2010 às 12:18 disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
martaluzgonçalves on: 19 de dezembro de 2010 às 12:23 disse...

A ousadia deste poema cada vez me convence que o que importa é amar
e se sou... não importa porque o importante já existe, e sempre existirá mesmo sem eu precisar falar.

Priscila on: 30 de março de 2011 às 16:41 disse...

E como vale...Ainda bem que tem consciência disso! Vale cada palavra escrita e sentida, cada emoção que desperta. Seus poemas são belos, falam por si a beleza e cultura existentes no autor, o encanto e pureza de coração, a dor e o sofrimento talvez não sentido, a oblação de sentimentos, o desejo pelo sublime, o AMOR...

 

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