Memórias de um tempo perdido…
Sol pela manhã
Café com leite
Escola e universos cintilantes
Jogos infantis com os irmãos
Simpatias encontradas em um livro de capa cinza
Arroz, feijão, bife e bata frita
Tudo junto no mesmo prato.
Sonhos prateados numa tarde nublada.
Tentativas inúteis de andar de skate
Ruas empoeiradas
Casa
Banho frio.
A mãe canta ao som do violão afinadíssimo
Canções antigas que hoje aprendi amar
E a chuva que cai lá fora
Com seus trovões na noite escura
Atrapalham a gravação das canções
Nas fitas k-7 que se perderam depois da enésima mudança
Sono
E na cama durmo com carinha de anjo- dizia a mãe-
Sem culpa, sem grandes projetos e ambições
Somente viver no outro dia
Viver
Sol pela manhã
Café com leite
Escola e universos cintilantes
Jogos infantis com os irmãos
Simpatias encontradas em um livro de capa cinza
Arroz, feijão, bife e bata frita
Tudo junto no mesmo prato.
Sonhos prateados numa tarde nublada.
Tentativas inúteis de andar de skate
Ruas empoeiradas
Casa
Banho frio.
A mãe canta ao som do violão afinadíssimo
Canções antigas que hoje aprendi amar
E a chuva que cai lá fora
Com seus trovões na noite escura
Atrapalham a gravação das canções
Nas fitas k-7 que se perderam depois da enésima mudança
Sono
E na cama durmo com carinha de anjo- dizia a mãe-
Sem culpa, sem grandes projetos e ambições
Somente viver no outro dia
Viver
Simplesmente viver.
3 comentários:
Muitos tempos perdidos. É no plural, mesmo. Vou explicar.
O poema me fez pensar na experiência do passado, em quando era criança e na adolescência.
Me sentia tão preocupada com certas coisas naquela época...coisas fúteis na maior parte do tempo. Hoje, as inquietações são muito diferentes.
Acho que quando se pensa muito na infância é sinal de que se aproxima a época de ter filhos,rs!
A temática da infância na Literatura Brasileira começou a ser incorporada 1922 com o surgimento do Modernismo, refletindo na forma de pensar do povo brasileiro, pois antes deste movimento a literatura tinha forte influência européia que neutralizava os traços nacionais. Um poeta que adota essa temática é o Manoel Bandeira, evocando constantemente a infância em sua poesia.
Vejo nessa composição, verdade, alma límpida, serena e um passado lúdico feliz. Não me canso de te eleger meu poeta preferido e o meu instinto materno diz que a sua mãe ainda te acha com carinha de anjo, apesar das marcas do tempo...kk
:p
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