Metereopatia




sábado, 30 de janeiro de 2016

O vento sacode as árvores.
Sou sacudido por algo
aqui dentro.
Como as folhas se debatem,
eu me debato,
esperneio.
Imploro a bonança,
que não vem.
Eis a minha maldição:
Ela nunca vem quando eu peço.
Me deixo apanhar,
me deixo levar,
pelo vento,
pelo tempo.
Até que tudo se aquiete,
se reduza a uma brisa
e ao silêncio sem fim.


2 comentários:

martaluzgonçalves on: 28 de fevereiro de 2016 às 12:30 disse...

deixar-se levar eis a questão.

martaluzgonçalves on: 9 de março de 2017 às 07:35 disse...

mesmo em temos nublados onde tudo em nós se sacode é porque necessitamos do verdadeiro silencio para que tudo se aquiete e a brisa sopra...parabens amei este poema.

 

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