O barco de borboletas
flutua como pluma
na espuma branca do mar.
Segue rumo ao Sol, ao horizonte infinito,
mas sem tanta pressa de chegar
pois é maravilhoso navegar e esperar
navegar e ansear
por uma terra querida
mas que talvez nem mesmo exista.
O importante é a esperança
que impele a navegar
que faz do céu, mar, estrelas
do azul e do escuro infinito
sinais que apontam a um paraíso perdido
que existe mais nos sonhos azuis do navegador
que além do horizonte.
que existe mais nos sonhos azuis do navegador
que além do horizonte.
3 comentários:
Amei o poema
não sei porque.
talvez por eu ter uma intimidade com as borboletas, e por elas fazerem parte da natureza!
natureza esta que só exite porque quem fez toda a beleza da terra é meu Deus meu Tudo.
Gostei do poema por transmitir 2 idéias que eu adoro: a de uma viagem (sinônimo de falta de amarras e de liberdade) e a de absoluta leveza!
Como diria o poeta: “Navegar é preciso...”! Fico a me perguntar, quem nasceu primeiro a imagem ou a composição? kk. Um barco de borboletas “rumo ao Sol, ao horizonte infinito”. Rumo ao inesperado, ao sonho metamorfoseado pela espera, pela ânsia, por aquilo que “existe mais nos sonhos azuis do navegador que além do horizonte”, mas que não deixa de existir.
Quem será o desbravador desse barco? Será aquele que ama o que faz com amor infinito, que gosta de se aventurar no mundo das palavras, do mistério, do desconhecido, da busca, do novo... Será um explorador incansável em busca de um paraíso perdido? Um artista guiado pela cadência das ondas do mar do amor, que enfrenta o mau tempo se preciso for, mas que nunca se cansa de navegar? Afinal, será mesmo esse o navegador desse barco? Mistério!
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